Dia de Finados, Celebração da Vida e da Esperança

Clique aqui e confira a história da devoção à Nossa Senhora das Graças

Confira a novena da Medalha Milagrosa, clicando aqui

Clique aqui e veja a história de São Clemente I, Papa e Mártir

Veja a tradução da capela dedicada ao Senhor dos Passos!

Para alguns, finados é um feriado gostoso, ocasião de sair para “esfriar a cabeça”. Para outros, é dia de lembrar tudo, menos a morte ou as pessoas que já faleceram. Para outros, ainda, é um dia trágico, pois, de certa forma, antecipa a cada ano o que seremos todos um dia. Mas, graças a Deus, para muitos, é um dia de esperança e comunhão com quem amamos e continuamos a amar, apesar de termos perdido sua presença física neste mundo, chamado vale de lágrimas.

Este dia nos convida a refletir, não sobre a morte e, sim, sobre a vida. O nosso Deus é “o Deus dos vivos e não dos mortos”. As pessoas que já partiram desta vida não estão mortas; para Deus, elas não estão mortas e, portanto, nossa oração pode atingi-las ainda. É por isso que rezamos por essas pessoas no transcorrer do ano e dedicamos um dia especial a elas.

Ao rezar pelas pessoas que não estão mais presentes no meio de nós, quem sabe se, neste dia, graças às nossas orações e preces, elas não foram purificadas definitivamente e entraram na alegria de Deus? Ele quer a vitória sobre a morte pela morte de Jesus Cristo. Só a fé em Jesus Cristo morto por nós pode vencer a morte.

Somente a fé verdadeira é capaz de dar um novo significado a toda a nossa vida. Como diz o texto do Evangelho: “Aquele que vem a mim nunca terá fome, aquele que crê em mim nunca terá sede”. Podemos acrescentar: “Aquele que crê em mim e vem a mim possuirá a vida eterna”. Por isso rezemos pelos nossos irmãos defuntos na firme certeza de que um dia os nossos sucessores também rezem por nós!

 

A Mãe Igreja, ao relembrar os defuntos, convoca a todos para confrontar-nos com o enigma da morte e, por conseguinte, como viver bem, como encontrar a felicidade. E este Salmo responde:  bem-aventurado o homem que doa; bem-aventurado o homem que não usa a vida para si mesmo mas partilha; feliz o homem que é misericordioso, bom e justo; feliz o homem que vive do amor de Deus e do próximo. Assim vivemos bem e não devemos ter receio da morte, porque estamos na felicidade que provém de Deus.

 

Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora, MG

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.