Primeiro Plano Diocesano de Pastoral

Antes de entrar no tema deste mês, gostaria de lembrar alguns acontecimentos importantes na caminhada evangelizadora da Igreja Particular de Marília. Em primeiro lugar, a criação da diocese pelo Papa Pio XII, em 16 de fevereiro de 1952, e sua instalação oficial em 12 de outubro do mesmo ano foram as primeiras boas notícias que encheram de alegria a população católica da Alta Paulista. No final do ano de 1975, realizou-se a primeira Assembleia Diocesana no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade de Tupã.

Várias iniciativas pastorais, como a “revisão ampla”, as missões populares, o PRNM (Projeto Rumo ao Novo Milênio) e o projeto SINM (Ser Igreja no Novo Milênio), da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a celebração do grande jubileu do nascimento de Jesus Cristo, foram momentos de intensa evangelização. A celebração do Jubileu de Ouro, em 2002, foi outro momento importante na vida eclesial. Dom Osvaldo Giuntini fala sobre este momento dizendo: “O jubileu diocesano é uma graça que Deus nos dá e se constitui em uma nova oportunidade de conversão, de retomada na missão evangelizadora e transformadora. O Senhor abençoe a diocese de Marília, os bispos, presbíteros, seminaristas, religiosos(as), Institutos Seculares e todo o seu povo”.

Hoje, estamos diante de um novo momento nesta história: o lançamento do Primeiro Plano Diocesano de Pastoral. Sabemos da importância do plano, através dos documentos da CNBB, que nos diz: “Para uma ação evangelizadora eficaz, é preciso ir além da definição de diretrizes. É preciso chegar a “indicações programáticas concretas”, através da elaboração de um plano diocesano de pastoral e, em sintonia com este, de planos específicos em todos os âmbitos e serviços eclesiais, imprescindível para uma pastoral orgânica e de conjunto” (cf. doc. 94, 121).

Nosso Primeiro Plano Diocesano de Pastoral nasceu do encontro e do diálogo de muitos agentes de pastoral. Estou convencido de que o Plano Diocesano de Pastoral, colocado em prática, poderá unir nossas três Regiões Pastorais, num só compromisso de fé em Jesus Cristo, e nos ajudar a continuar, no mundo, sua ação salvadora.

Precisamos arregaçar as mangas, pois como nos adverte o Papa Francisco: “sabemos que existe a tentação de ficarmos paralisados pelo medo que, às vezes, fantasia-se de timidez e cálculo realista e, em outros casos, de repetição rotineira”.

Este é o momento de colocarmos nossa fé em ação, pois como nos adverte o apóstolo São Tiago: “a fé sem obras é morta” (Tg 2,17). Termino convidando a todos para a 38ª Assembleia Diocesana, que será realizada em Tupã, no próximo dia 24 de novembro. Nesta celebração, será lançado o Primeiro Plano Diocesano de Pastoral.

Que nosso padroeiro, o Apóstolo São Pedro, interceda por nós e nos alcance a audácia apostólica, audácia forte e fervorosa do Espírito.

Confio a acolhida e a realização deste plano à proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida e concedo a todos a minha amizade e minha benção.

Dom Luiz Antônio Cipollini

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