Queridos irmãos e irmãs, o mês de agosto, dentro da realidade da Igreja no Brasil, é tradicionalmente vinculado à reflexão sobre as vocações. Fazemos memória à vocação clerical, rezando pelos sacerdotes, bispos e diáconos. Posteriormente, celebramos a vocação familiar: o Matrimônio – base de todas as outras vocações. Em seguida, festejamos o dom da vida consagrada, a vida religiosa, que tanto bem faz à nossa Igreja. E por fim, no último final de semana do mês, rendemos graças ao chamado laical, pessoas que exercem seu batismo sendo “Sal da Terra e Luz do Mundo” (cf. Mt 5,13-14)
De forma especial, neste ano de 2023, estamos vivenciando o 3º Ano Vocacional do Brasil, com o tema: “Vocação, graça e missão” e o lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33), que nos ensina nada mais do que a construir uma “cultura vocacional” dentro de nossas realidades, isto é, ao respondermos à vocação, todos nós devemos nos tornar aprendizes da escola de Jesus Cristo. Tornar-se discípulo! Configurar-se ao Mestre!
É importante entendermos esse sentido espiritual do “ser discípulo”. O texto-base do Ano Vocacional nos norteia: “…aquele que foi ferido de amor não pode guardar para si tal graça sem a fazer resplandecer em todas as dimensões da sua vida” (Texto-base, n.43). Em outras palavras, nós que escutamos a voz do Amado (cf. Ct 2,8), devemos deixar-nos modelar por Ele, nossas atitudes e pensamentos, almejando a santidade e o Céu!
Como diz um ditado popular: vocação acertada, vida feliz. Que nós possamos buscar sempre cumprir a vontade de Deus sobre nossa vida para que, nesse mundo, sejamos testemunhas vivas do Seu Amor para aqueles que mais necessitam, vivendo nossa vocação de forma plena e santa!
Que o Senhor nos abençoe, nos livre de toda mal e nos conduza a vida eterna.
Nossa Senhora, Mãe das Divinas Vocações – Rogai por nós.
Caio Leandro Conceição
Seminarista