“Bem-aventurados os que creram sem ter visto” (Jo 20,29). Por seminarista João Gabriel

Uma das celebrações do mês de julho é a festa de São Tomé, conhecido entre os apóstolos por sua incredulidade, que desapareceu diante do Cristo ressuscitado. Ao reconhecer Jesus ressuscitado, Tomé proclamou a fé pascal da Igreja: “Meu Senhor e meu Deus!”. A fé é a prova das realidades invisíveis. O que podemos ver não requer fé, mas conhecimento direto. Quem crê verdadeiramente demonstra sua fé por meio de suas ações.

Jesus disse: “Bem-aventurados os que creram sem ter visto” (Jo 20,29). A dúvida e a incredulidade fazem parte do caminho da fé. Assim como Tomé, muitas vezes temos dificuldade em acreditar, mesmo diante de evidências da presença de Deus. Isso não é um obstáculo intransponível, mas uma oportunidade para aprofundar nossa relação com Cristo.

O encontro pessoal com o Ressuscitado é fundamental para uma fé madura. Quando Tomé tocou as chagas de Cristo, sua fé passou de uma crença teórica para uma convicção profunda. Nosso encontro vivo com Jesus é essencial para que nossa fé se torne sólida e transformadora. Assim, a profissão de fé de Tomé – “Meu Senhor e meu Deus!” – expressa a plenitude da fé cristã. Reconhecer Jesus como Senhor e Deus é o ápice da jornada espiritual quando compreendemos plenamente sua divindade e humanidade.

Portanto, que assim como São Tomé e todos os Apóstolos, chamados a “estar com Ele”, nós também sejamos capazes de cultivar uma proximidade e comunhão profunda com Jesus. Que possamos proclamar a Boa Nova a todas as nações através do testemunho de nossas vidas, vivendo em comunhão com a Igreja e sob a ação do Espírito Santo que age em nós a todo tempo.

São Tomé, rogai por nós!

João Gabriel de Souza – Seminarista

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