Da Redação, com Rádio Vaticano
Um ponto-chave no qual Deus e o homem se diferenciam é o orgulho – continuou o Papa; em Deus não há orgulho, porque Ele é total plenitude e é todo inclinado a amar e doar vida; em nós homens, ao invés, o orgulho está intimamente enraizado e requer constante vigilância e purificação.
Bento XVI acrescentou que “nós, que somos pequenos, aspiramos parecer grandes e sermos os primeiros, enquanto Deus não teme em se inclinar e se fazer último, por isso pediu à Virgem Maria que mostre a todos o caminho da fé em Jesus através do amor e da humildade.
Momentos antes o Papa recordou que nos últimos encontros, para a oração do Angelus, ele está meditando sobre o Evangelho de Marcos. Domingo passado entramos na segunda parte, isto é na última viagem de Jesus em direção a Jerusalém e em direção ao ápice da Sua missão.
A passagem deste domingo (cf. Mc 9,30-37) contém o segundo desses anúncios. Jesus diz: “O Filho do Homem – expressão com a qual designa a si mesmo – será entregue nas mãos dos homens, e eles irão matá-lo; mas, depois de morto, depois de três dias, ressuscitará” (Marcos 9:31). Os discípulos”, não entendiam estas palavras, e tinham medo de interrogá-lo”.
Na saudação que fez aos peregrinos de língua francesa o Santo Padre agradeceu mais uma vez aqueles que acompanharam com a oração no último fim de semana a sua viagem apostólica ao Líbano, e extensivamente a todo o Oriente Médio.
“Continuem rezando pelos cristãos do Oriente Médio, pela paz e pelo diálogo sereno entre as religiões” – disse o Papa – recordando que neste sábado foi beatificado na localidade francesa de Troyes o sacerdote Louis Brisson, fundador no século XIX dos Oblatos e Oblatas de São Francisco de Sales.
Já em polonês o Papa recordou que no Evangelho deste domingo Jesus dá atenção especial às crianças. Diz: “quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que acolhe”.
“Peçamos a Deus que essas palavras – acrescentou – inspirem todos aqueles que são responsáveis pelo dom da vida, das dignas condições de existência e de educação, do seguro e sereno crescimento das crianças. Toda criança possa gozar do amor e do calor familiar!”.
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