Especial 90 anos – Você já percebeu que o teto do Santuário é dominado por uma grande cruz?

Especial 90 anos #02

Você já percebeu que no teto do Santuário há uma grande cruz? Entenda o simbolismo:

Uma grande Cruz, em caixotão de madeira de cedro, domina o forro da Nave Central. A Cruz, para Cristo e para nós, não é instrumento de ignomínia, mas sinal de triunfo e glorificação (GI. 6. 14).

A Igreja antiga não costumava apresentar suspenso na Cruz o Corpo do Senhor.

A grande Cruz do forro constitui-se no ponto alto da decoração. Ocupando 2/3 da Nave Central, está decorada em marrom, verde, azul e ouro. Do ponto de cruzamento das suas hastes nascem raios de luz, também em caixotes, que vão se abrindo, em belíssimos leques truncados.

Ela nos recorda o acontecimento mais auspicioso para o mundo: o seu resgate, e a sua libertação, tornando os homens filhos de Deus pelo sacrifício que se renova, de maneira misteriosa, na Santa Missa, onde o próprio Cristo se oferece coma vítima, não em forma de homem, mas de pão e de vinho, transubstanciados em seu corpo e em seu sangue.

A Missa é, por isso, o grande “mistério do Cristo”, o sacrifício redentor, que se pereniza no mundo para continuar presente sua ação salvadora entre os homens de todos os tempos.

Deve ser, por tanto para nós o centro do nosso culto de nosso interesse, de nossa devoção, como recomendava o Pontífice Pio XII na “Mediator Dei“. “O augusto Sacrifício do Altar é o ato fundamental do culto divino; é necessário, para isso, que ele seja a fonte e o centro da piedade cristã”.

Retirado do livro: “A linguagem dos Símbolos”. Autoria: Monsenhor Florentino Santamaria.

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