Santo Padre: “A Mãe de Jesus, no Céu, é glorificada em corpo e alma”

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 15-08-2013, Gaudium Press) O Papa Francisco deixou o Vaticano por volta das 9h, dirigindo-se de automóvel a Castelgandolfo para celebrar a Santa Missa e a oração do Angelus, na Praça da Liberdade, em frente à Residência de Verão dos Papas.

Ao visitar o Instituto das Filhas de Santa Clara de Assis, o Pontífice expressou seus sinceros agradecimentos às irmãs Clarissas por sua vida contemplativa, composta de oração e penitência, confiando às religiosas a vida da Igreja e a caridade fraterna.

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Foto: Gustavo Kralj/Gaudiumpress

Além disso, como sempre faz em todas as ocasiões, pediu para que elas rezassem por ele e pelo Ministério de Pedro.

Após a visita às Clarissas, o Santo Padre dirigiu-se à Praça São Pedro, diante da Residência Pontifícia, para a celebração da Santa Missa em honra da Assunção de Maria ao Céu.

Os fiéis que lotaram a Praça acompanharam de perto a homilia feita pelo Vigário de Cristo que recordou uma das expressões contidas no Concílio do Vaticano II sobre Maria Santíssima:

“A Virgem Imaculada, preservada e imune de toda mancha da culpa original, após o curso da sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celeste. Assim, o Senhor a exaltou como Rainha do Universo.”

Em seguida, o Papa lembrou outra expressão sobre a figura de Nossa Senhora, dizendo que Ela é “a Mãe de Jesus” e no céu, “é glorificada em corpo e alma” como a imagem das “primícias da Igreja, que terá seu cumprimento futuro.”
O Santo Padre afirmou que a Virgem Santíssima “brilha como sinal de segura, esperança e de consolação para o Povo de Deus.”

As palavras “luta, ressurreição e esperança” foram reforçadas pelo Sumo Pontífice, que salientou que podemos nos concentrar nestas três palavras-chaves através da mensagem contida nas Leituras Bíblicas da Liturgia de hoje.

“A figura da mulher, que representa a Igreja, é, por um lado, gloriosa e triunfante; e, de outro, representa inquietação. De fato, a Igreja é assim: no Céu, ela é associada à glória do seu Senhor; na história, ela passa, continuamente, por provações e desafios, que comportam o conflito entre Deus e o maligno, o inimigo de sempre”, refletiu o Papa Francisco sobre a palavra “luta”, com base em um trecho de Apocalipse.

O Pontífice ressaltou ainda que “Maria nos acompanha” e luta conosco, nos amparando no “combate contra as forças do mal.”
Sobre a segunda palavra-chave da liturgia, a “ressurreição”, o Papa disse que todo o mistério da Assunção de Maria, em corpo e alma, está inscrito na Ressurreição de Cristo:

“A humanidade da Mãe foi atraída pelo Filho, na sua passagem pela morte. Jesus entrou, uma vez por todas, na vida eterna, com toda a humanidade que havia recebido de Maria. Assim ela, como Mãe, O acompanhou fielmente por toda a vida, com o seu coração e, com Ele, entrou para a vida eterna, que também chamamos de Céu, Paraíso, Casa do Pai”, discursou.

A terceira palavra, “esperança”, foi interpretada pelo Papa como “a virtude de quem, ao passar pelo conflito, pela luta diária, entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, acredita na Ressurreição de Cristo, na vitória do Amor.”

O canto da esperança, o Magnificat, foi considerado pelo Pontífice “o canto do Povo de Deus, que caminha na história.”
Finalizando sua homilia, o Papa Francisco exortou a multidão de fiéis presentes em Castelgandolfo para “se unirem, com todo o coração, a este canto de paciência e vitória, de luta e alegria, que une a Igreja triunfante à peregrina, a terra ao Céu, a história à eternidade.” (LMI)

Com informações Radio Vaticano

GaudiumPress

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